Descrição
Ser designer no Brasil dos anos 2000, antes de ser considerado um status social, era se aventurar em uma indústria e mercado que mal sabiam sobre o papel de um profissional desses; era desejar imergir numa profissão criativa e de grande utilidade para a sociedade, mas que dependia que uma nova metodologia fosse criada para que conceitos complexos se transformassem em objetos úteis e belos.
Ate então, nas empresas do Brasil, não existia a filosofia de agregação do design como ferramenta competitiva.
Nesta época, os únicos designers conhecidos do grande público eram os Campana e Sérgio Rodrigues, talvez mais reconhecidos pelas alcunhas de artistas ou arquitetos. Estudar design e se tornar um, era inovador.
Ále Alvarenga, antes de se tornar Designer Industrial, morou por 8 meses em NY, onde estudou modelagem de moda e tecnologia têxtil na Parsons School of Design, em meio à fervilhante cena cultural dos anos 90.
Retornando ao Brasil, começou seus estudos em arquitetura pela UFMG quando percebeu que na verdade queria desenhar cadeiras. Sendo assim, ingressou na prestigiosa Escola de Design da UEMG, segunda instituição no Brasil voltada para o ensino superior do Design Industrial, onde se forma em 2002.
Entre estudos e trabalhos, participou da equipe de estilistas da Vide Bula, marca mineira que ajudou a criar o establishment do estilo jovem dos anos 90/2000, levando-o a experiências em cidades como Londres,
Berlim, Amsterdã e Milão, experiências que definiriam sua personalidade profissional na indústria do mobiliário.